Participação da Cooperativa Viver na Aldeia no Encontro da Converge
No passado 25 de outubro de 2025, a Cooperativa Viver na Aldeia participou no Encontro da Converge – Cooperativa Integral da Cova da Beira, realizado em Lavacolhos, freguesia do concelho do Fundão.
O evento, dedicado à criação das Unidades Locais de Proteção Civil (ULPC), reuniu representantes de juntas de freguesia, associações de baldios e especialistas em gestão territorial.
Entre os oradores convidados estiveram André Morais, especialista em Proteção Civil, e Rui Amaro, coordenador distrital da ANAfre de Castelo Branco, que sublinharam a urgência de reforçar o papel das freguesias na prevenção e resposta a emergências.
O que são as Unidades Locais de Proteção Civil
As ULPC são estruturas criadas pelas Juntas de Freguesia para promover a segurança, a prevenção e a resiliência das comunidades locais.
Trabalham de perto com cidadãos voluntários, bombeiros locais e serviços municipais de proteção civil, facilitando uma resposta rápida e colaborativa a incêndios, cheias ou outras situações de risco.
Além disso, as ULPC permitem que as comunidades planeiem e ajam de forma preventiva, utilizando o conhecimento local do território — algo essencial em zonas rurais e montanhosas como a Cova da Beira.
Porque as freguesias são fundamentais
As freguesias representam o nível mais próximo da população e são, por isso, o elo essencial na proteção civil descentralizada.
De facto, são elas que melhor conhecem o território, os percursos, os riscos e as necessidades reais das populações.
Primeiro, a criação das ULPC fortalece a capacidade de resposta comunitária e promove a autossuficiência local.
Depois, incentiva a cooperação entre freguesias, criando redes de apoio mútuo em situações de emergência.
Finalmente, contribui para um modelo de governança participativa, onde os cidadãos deixam de ser apenas observadores e passam a ser agentes ativos de proteção e regeneração.
A posição da Cooperativa Viver na Aldeia
Enquanto cooperativa comprometida com a revitalização e segurança das aldeias portuguesas, o Viver na Aldeia reconhece nas ULPC um instrumento estratégico para a vida rural moderna.
Acreditamos que viver numa aldeia deve ser sinónimo de tranquilidade e segurança, e por isso apoiamos todas as iniciativas que promovam planeamento, prevenção e participação ativa da comunidade.
A nossa presença neste encontro reforça o compromisso com a sustentabilidade, a colaboração intermunicipal e a defesa do território.
Queremos inspirar outras instituições e cidadãos a organizar-se localmente, porque a resiliência começa na aldeia.
Conclusão
Em suma, a implementação das Unidades Locais de Proteção Civil representa um passo decisivo para fortalecer as comunidades rurais.
Com o envolvimento das freguesias, das cooperativas e dos cidadãos, é possível construir territórios mais seguros, solidários e preparados para o futuro.
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